terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Encontro Gesto Eco Solidário IX – 2014 (I) (Em vídeo)




Encontro em São Pedro do Sul

(em vídeo)


IX GESTO ECO SOLIDÁRIO, em S. Pedro do Sul no período de 28 a 30 de março de 2014. O primeiro GESTO ECO SOLIDÁRIO foi uma iniciativa de um grupo de autocaravanistas Luso-Espanhóis em 2006, em apoio à região devastada por um incêndio em 2005.

O IX GESTO foi apoiado pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal que igualmente esteve presente no primeiro Gesto realizado em 2006.





Pode optar por ver o vídeo directamente no Youtube AQUI

(Sugere-se que visualize o vídeo em “Ecrã Inteiro” para o que deve “clicar” no símbolo localizado no canto inferior direito do vídeo.)

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Este vídeo também pode ser visto na TV. Saiba como AQUI



segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Palácio de Queluz





PALÁCIO DE QUELUZ




O Palácio de QueluzPalácio Nacional de Queluz e os seus jardins históricos constituem um dos exemplos mais extraordinários da ligação harmoniosa entre paisagem e arquitetura palaciana em Portugal.

Mandado construir em 1747 pelo futuro D. Pedro III, consorte de D. Maria I, o Palácio de Queluz foi inicialmente concebido como residência de verão, tornando-se espaço privilegiado de lazer e entretenimento da Família Real, que o habitou em permanência de 1794 até à partida para o Brasil, em 1807, na sequência das invasões francesas.”

Sugiro uma visita a este Museu já no dia 28 de Fevereiro de 2017, para participar, entre as 15 e as 17 horas, num ambiente festivo e de grande criatividade que o transporta para o século XVIII, para celebração do Carnaval no Palácio de Queluz que contará com um ateliê de máscaras após o qual os participantes, acompanhados por personagens de época, serão envolvidos ativamente num momento de música e dança setecentista num dos antigos salões de festas do Palácio de Queluz.

Mais informação pode ser acedida AQUI e AQUI


O museu é um organismo vivo
(Visite os nossos museus)



domingo, 26 de fevereiro de 2017

Encontro em Bragança e outros - 2014 (Em vídeo)




Passeio pelo Nordeste Transmontano

(em vídeo)


Passeio autocaravanista promovido pelo Clube Autocaravanista Saloio de 28 de fevereiro a 4 de março de 2014





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sábado, 25 de fevereiro de 2017

Encontro Gesto Eco Solidário VIII – 2013 (Em vídeo)




Encontro em São Pedro do Sul

(em vídeo)


VIII GESTO ECO SOLIDÁRIO, em S. Pedro do Sul no período de 12 a 14 de Abril de 2013. O primeiro GESTO ECO SOLIDÁRIO foi uma iniciativa de um grupo de autocaravanistas Luso-Espanhóis em 2006, em apoio à região devastada por um incêndio em 2005.

  



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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Encontro Autocaravanas PYC - 2013 Mêda




Encontro Autocaravanas PYC

(Mêda)
(em vídeo)


Encontro das Autocaravanas PYC na Mêda (Portugal) entre os dias 25 e 29 de Abril de 2013 com deslocações a Marialva e Longroiva.





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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

PRESENTE (Traz outro amigo também)



(Imagem obtida no blogue “Pontos de Vista”)



PRESENTE!


(Traz outro amigo também)


A 24 de Fevereiro de 1987, pelas 15 horas, uma Delegação Sindical do Secretariado de Empresa do BNU depositou junto da urna contendo os restos mortais de Zeca Afonso (José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos) na Escola Secundária de S. Julião, em Setúbal, uma coroa de flores. Depois, a Delegação Sindical (da qual eu fazia parte) acompanhou o cortejo fúnebre até ao cemitério da senhora da Piedade, também em Setúbal.


Mais de trinta mil pessoas acompanharam Zeca Afonso nessa última viagem. Zeca Afonso que tinha morrido na véspera, a 23 de Fevereiro, teve, pouco mais de 24 horas depois, de forma absolutamente espontânea, milhares de pessoas de todos os quadrantes sociais e políticos a prestar-lhe uma última homenagem.


Zeca Afonso que fez das canções uma arma a favor da Liberdade recusou, coerente com a sua forma de estar, a Ordem da Liberdade concedida ao tempo da Presidência de Ramalho Eanes e, posteriormente, quando a título póstumo o Presidente da República Mário Soares quis de novo prestar-lhe a mesma honraria, a mulher de Zeca Afonso não aceitou o que o marido em vida já tinha recusado.


Dois dias após a morte de José Afonso o extinto Semanário “se7te”, dirigido por Cáceres Monteiro, dedicava a quase totalidade das respectivas páginas à evocação do homem, do autor e do compositor.


Segundo o “se7te” prestaram derradeira homenagem a Zeca Afonso personalidades tão distintas como Ramalho Eanes, Lourdes Pintassilgo, Mário Tomé, Delegações da Assembleia da República, da Associação Académica de Coimbra e outras, foram algumas das centenas de figuras públicas que ocorreram a Setúbal. Entre os cantores marcaram presença Júlio Pereira, José Mário Branco, Francisco Fanhais, Carlos do Carmo, Rodrigo, Lena d´Água, Pedro Barroso, Sérgio Godinho, entre muitos outros. Mas, também outros nomes, como Eunice Muñoz, Lia Gama, Maria do Céu Guerra, Fonseca e Costa, Diamantino, Vítor Baptista, Carlos Antunes, Isabel do Carmo, um pouco representantes de todas as áreas da cultura.


O que sobre José Afonso (e segundo o “se7te”) à data disseram, em síntese:


Maria de Lourdes Pintassilgo (Engenheira, ex-Primeira Ministra e ex-Candidata à Presidência da República) - “Zeca Afonso sonhou e cantou uma terra diferentes; terra de todos, em fraternidade. É esse sonho que ele nos deixa em herança”.


José Carlos de Vasconcelos (Poeta e Jornalista, ex-Deputado à Assembleia da República) - “E como dói, também, que tenha morrido o velho amigo, ainda que pela força das circunstâncias separados, o companheiro de tantas noites de Coimbra e de tantas “sessões” de música, canto e poesia com pides e bufos no encalço! E que tenha morrido sem sequer lhe termos podido pagar tudo o que lhe devíamos – e devemos...


Otelo Saraiva de Carvalho (Militar de Abril, candidato à Presidência da República por duas vezes e apoiado por José Afonso) - “Figura ímpar, fulgurante, da cultura portuguesa deste século, dotado de excepcional qualidade humana e de envergadura humanista, o Zeca Afonso, meu irmão, meu companheiro, meu Amigo, perdurará eternamente na memória do povo português, ao património do qual pertence para nosso orgulho. Um grande poeta morreu! Viva Zeca Afonso!


Almeida Santos (ex-Deputado do Partido Socialista) - “Calou-se a sua voz, mas nós vamos cantar por ele os lindos gritos de protesto que compôs


Amália Rodrigues – (cantora) - “O José Afonso foi uma personalidade muito importante para a música portuguesa


Carlos Paredes (Músico e compositor) - “Acabou por criar uma canção diferente,ao nível de Brassens ou de Brel, afinal a sua própria canção, aquela que ele sentia que tinha obrigatoriamente de cantar (…) José Afonso passa à História como talvez não tenha passado qualquer outro cantor. Tornou-se uma imagem nova, tornou-se uma figura eterna que passa a fazer parte da nossa própria formação


Júlio Pomar (Pintor) - “O Zeca Afonso marca uma situação portuguesa que foi capital para a existência de algumas gerações. Os votos que quero fazer neste momento vão no sentido de que um novo Zeca Afonso não encontre pela frente aquilo que o Zeca encontrou.


Jorge Martins (Pintor) - “O Zeca Afonso foi o reinventor da música popular portuguesa


Arnaldo Trindade (Primeiro editor das canções de José Afonso) - “Ele e os seus colegas (entre os quais se destacou, como líder, o malogrado Adriano Correia de Oliveira) Conseguiram fazer muito mais do que os políticos da sua época. A música do Zeca Afonso transcendeu-se a si própria


Machado Soares (Fadista de Coimbra) - “Ele foi o poeta da música e a sua genialidade reside na circunstância de, partindo das raízes populares, fazer uma canção plena de intencionalidade e de empenhamento social, numa combinação perfeita.”


Rui Pato (Instrumentista) - “É preciso respeitá-lo, é preciso não cometer com outros os erros que todos cometemos com ele. O Zeca será sempre um símbolo do combate à hipocrisia. Só a malvada doença o impediu de nos ensinar ainda muita coisa não apenas como músico mas principalmente como homem


Janita (Músico e cantor) - “Tudo o que vivi com ele foi importantíssimo para a música que eu hoje faço. E uma coisa é certa: hei-de lembrar-me sempre do Zeca a cantar


Luís Represas (“Voz” dos Trovantes) - “O que é que acham que eu posso dizer sobre o Zeca se a vida dele constitui, ela própria, um depoimento – o melhor depoimento?


Carlos Alberto Moniz (Músico, cantor e compositor) - “(…) porque, se o Zeca tinha um grande talento e uma forma de expressão igualmente grande, tinha, acima de tudo, um coração enorme


George Moustaki (Intérprete e compositor francês) – O Zeca Afonso representava muito para mim: era o amigo, o poeta, o cantor, a figura do 25 de Abril


Luís Pastor (Cantor espanhol) - “Aqui em Madrid estamos todos tristes com a morte do Zeca Afonso. Não deixaremos, porém, de o continuar a homenagear nos nossos espectáculos de segundas-feiras na sala Eligene. Vamos todos cantar para o Zeca, com o Zeca.


Catherine Ribeiro (Cantora francesa) - “Era um grande amigo e nunca deixei de o cantar


Mário Soares (Enquanto Presidente da República)

A vida de Zeca Afonso foi um acto de fidelidade a princípios. Era um homem livre, generoso e fraterno. Soube escutar a voz anónima do povo e das sua raízes e elevá-la à altura do simbólico. Nas suas cantigas, que não morrerão, ressoa o protesto pela injustiça e um grito a favor da dignidade humana. Enquanto existirem homens que choram o seu sacrifício e cantam a sua esperança, Zeca Afonso não será esquecido.

O seu nome está nobremente ligado a essa madrugada memorável do 25 de Abril de 1974 em que, ao som de uma canção de fraterna solidariedade, um povo se libertou e inaugurou uma nova época da sua História.

a sua integridade pessoal e a dignidade com que enfrentou doença, a dor e a certeza da morte próxima constituem um emocionante testemunho de coragem


JOSÉ AFONSO

Estou empenhado em que se desfaça a impressão de que me tornei uma coisa que deve colocar-se numa redoma. Uma vez que me acusam de ser injustamente mitificado quero apenas afirmar que sou uma pessoa comum.

Recuso-me terminantemente a transformar-me num mito


O legado cultural e político de Zeca Afonso (ver biografia AQUI) não se poderia perder pelo que a 18 de Novembro de 1987 nasce a Associação José Afonso (AJA) para promover as ideias deste extraordinário intérprete e compositor (que não sabia música).


Hoje, 23 de Novembro de 2017, trinta anos após a morte de Zeca Afonso, a associação a que ele dá o nome, vem através do Núcleo de Lisboa (ver AQUI), celebrar a poesia escrita, cantada e dita num recital conduzido por Júlia Lello e em que serão interpretadas algumas canções por Marta Ramos acompanhada por João Parreira na Guitarra.


Está PRESENTE e leva outro amigo também.







(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Inauguração Área Serviço Foz do Arelho – 2012 (Em vídeo)




Inauguração da Área de Serviço para Autocaravanas em Foz do Arelho (Leiria – Portugal), implementada pela Junta de Freguesia no dia 14 de Julho de 2012 com a presença do CPA.

 




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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Encontro Gesto Eco Solidário VII – 2012 (Em vídeo)




Encontro em São Pedro do Sul

(em vídeo)

VII GESTO ECO SOLIDÁRIO em S. Pedro do Sul, no período de 23 a 25 de Março de 2012. O primeiro GESTO ECO SOLIDÁRIO foi uma iniciativa de um grupo de autocaravanistas Luso-Espanhóis em 2006, em apoio à região devastada por um incêndio em 2005




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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Museu do Teatro





MUSEU DO TEATRO

(Museu Nacional do Teatro e da Dança)


O Museu do TeatroMuseu Nacional do Teatro e da Dança - é o grande arquivo das memórias e da História das artes do espectáculo em Portugal

O Museu Nacional do Teatro foi oficialmente criado em 1982 e as suas atribuições e competências são, nomeadamente, “proceder à recolha, conservação, identificação, estudo, integração no seu contexto histórico, exposição e divulgação de espécies relativas ao teatro e a outras formas de espectáculo com ele relacionadas”.

Sugiro uma visita a este Museu já no dia 26 de Fevereiro de 2017, pelas 16 horas, para assistir à interpretação teatral de “O Homem Cabeça de Porco”

O Homem Cabeça de Porco é baseado num conto de João do Rio (Paulo Barreto) e acontece num país do sul num lugar onde todos querem mudança, mas ninguém quer mudar. Frutificam ideais de preponderância, ira, inveja, gula, cobiça, luxúria, orgulho, preguiça, corrupção, hipocrisia e egoísmo. Neste contexto, a presença de António é divergente. Ele sempre diz a verdade e acredita numa sociedade com ideais construtivistas como a Fraternidade, a Igualdade e a Liberdade. Um homem pode ser bom, isto é, pode ser um centro de amor, caridade e inspiração. António rapidamente descobre que não se encaixa na ordem estabelecida (nos planos amoroso, financeiro e moral), apaixonado decide mudar e descobre que pode se adequar às imposições do mundo, ao se camuflar de cidadão padrão e sociável, troca a sua brilhante cabeça por uma de porco. Após a transformação descobre que é muito melhor e vantajoso ser mau. “Não sou feliz. Eu estou feliz””.

Mais informação pode ser acedida AQUI


O museu é um organismo vivo
(Visite os nossos museus)




domingo, 19 de fevereiro de 2017

Encontro em Alcobaça e outros – 2010 (Em vídeo)




Encontro em Alcobaça

(em vídeo)


Encontro do CAS (Clube Autocaravanista Saloio) iniciado Alcobaça (Portugal) e terminado em Tomar (Portugal), entre os dias 12 e 16 de Fevereiro de 2010, com passagem por Aljubarrota e Batalha.






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sábado, 18 de fevereiro de 2017

Encontro Autocaravanas PYC - 2010 Chaves




Encontro Autocaravanas PYC

(Chaves)
(em vídeo)


Encontro das Autocaravanas PYC em Chaves (Portugal) entre os dias 22 e 26 de Abril de 2010.





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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Encontro MANIFesta - Peniche - 2009




Encontro MANIFesta (Peniche)

(em vídeo)


Encontro no decorrer do MANIFesta que teve lugar nos dias 21 e 24 de Maio de 2009 em Peniche (Portugal).

 



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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

O CONCRETO E O ABSTRACTO






O CONCRETO E O ABSTRACTO


O Semanário “Expresso” na edição de 11 de Fevereiro de 2017, a páginas 13, abre com o título “REVOLTA NOS MINISTÉRIOS OBRIGA COSTA A RECUAR”.

Na passada quinta-feira, dia 9 de Fevereiro de 2017, no meu Artigo de Opinião das Quintas-feiras, intitulado “O Poder das CCDRs” expunha as minhas preocupações relativamente às competências que o Governo se preparava para atribuir às CCDRs e, muito principalmente, à forma de designação dos futuros presidentes destas Comissões. E não deixei de relacionar estas eventuais alterações com a política autocaravanista que poderia vir a ser desenvolvida pelas CCDRs, a exemplo do que do que já faz a CCDR da região do Algarve.

Na verdade, um número não quantificado de funcionários de Direcções e Serviços Regionais manifestou-se contra a incorporação nas CCDRs o que “obrigou” o Governo a emendar os objectivos que se propunha concretizar. Todos os objectivos? Não. Pelo menos a eleição dos Presidentes das CCDRs continua a ser intenção do Governo que sejam eleitos por um colégio de autarcas de cada região. Há, inclusive, quem afirme que se trata de uma regionalização encapotada. Será?

A ser verdade que os funcionários legitimamente se manifestaram para defender os respectivos interesses corporativos, também é legítimo que os autocaravanistas, antecipando as consequências destas mudanças, também tenham o direito de procurar proteger os respectivos interesses.

Não é aqui, nem agora, que me irei pronunciar sobre as vantagens ou desvantagens da descentralização de alguns poderes que, segundo alguns (muitos? Poucos?), contribuirão para que, através de políticas melhor definidas devido a uma maior proximidade dos cidadãos, se venham a alcançar melhores resultados e com menos gastos. Será assim? Há também quem afirme (muitos? poucos?) que a regionalização contribuirá para um aumento significativo do “caciquismo” e da corrupção. Será?

Também não tenho, AINDA, propostas exequíveis que possam impedir (ou pelo menos minorar) que as CCDRs vejam reforçados os respectivos poderes de forma a que a política de discriminação negativa dos veículos autocaravanas promovida pela CCDR-Algarve não seja contagiosa.

Considero que a verdade interpretativa dos factos e a estratégia a seguir pelo Movimento Autocaravanista de Portugal deve ser analisada com seriedade, de forma intelectualmente honesta, com propostas exequíveis por todos os que se interessam por estas matérias, nomeadamente pelos representantes das associações de base com personalidade jurídica e reunidos numa Plataforma de Entendimento inorgânica.

A UNIDADE REAL E CONCRETA NÃO SE CONSTRÓI NO ABSTRACTO




(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)