quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Quem somos - O que nos preocupa - O que queremos




QUEM SOMOS

O QUE NOS PREOCUPA

O QUE QUEREMOS


O “Grupo de Trabalho de Turismo da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas da Assembleia da República” recebeu, em audiência, uma delegação da “Associação Autocaravanista de Portugal - CPA” (ver AQUI) no passado dia 14 de Dezembro.

O mesmo Grupo de Trabalho também recebeu a 23 de Junho a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (ver AQUI) e, tendo eu comentado a audição diversas vezes, realço o artigo de opinião intitulado “Legitimidades” (ver AQUI).

A FPA, em 6 de Dezembro, também esteve presente na Assembleia da República (ver AQUI) e esta presença motivou algumas considerações exaradas artigo de opinião “Os queixinhas” (ver AQUI) que teve cerca 1000 visualizações em pouco mais de 24 horas.

A avaliação que se pode e deve fazer da intervenção do CPA na Assembleia da República não é comparável com nenhuma das anteriores. E mais não digo porque os artigos de opinião sobre as intervenções da FCMP e da FPA são, por si só, elucidativos.

No entanto há que referir que a mensagem que os representantes do CPA passaram na Assembleia da República foi altamente compreensível e compreendida, sem lesar a imagem dos autocaravanistas, nem de nenhuma organização autocaravanista.

O CPA esteve na audição para informar quem era, o que preocupava os associados e o que pretendia.

A mensagem dos representantes do CPA, que passou para os deputados e para o exterior, foi objectivamente clara:

1 – Afirmaram que a legislação que existe é suficiente, pelo não são necessárias mais leis especificas para o autocaravanismo e para as autocaravanas;

2 – Afirmaram que algumas autarquias implementam sinais de trânsito ilegais e regulamentos que extravasam o espírito e a letra do Código da Estrada numa evidente demonstração de discriminação negativa dos veículos autocaravanas;

3 – Afirmaram que a aplicação de coimas e multas está a discriminar às viaturas e os condutores portugueses relativamente às viaturas e aos condutores não portugueses;

4 – Afirmaram que embora ao CPA caiba a responsabilidade e a obrigação de expor as múltiplas questões que são abrangidas pela discriminação negativa a que os veículos autocaravanas são sujeitos é a Assembleia da República, no âmbito das respectivas competências, que deve encontrar as soluções que melhor sirvam os interesses de Portugal como um todo;

5 – Afirmaram que o CPA representa directamente ¾ dos autocaravanistas associados em organizações com personalidade jurídica e que não se exime da responsabilidade de contribuir para a procura de soluções se para tanto for solicitado.

Assertivos e com capacidade de síntese os dirigentes do CPA obtiveram dos deputados elogios pela forma como souberam transmitir quem era o CPA, o que preocupava o CPA e o que pretendia o CPA..

A Direcção e os sócios do CPA estão de parabéns.

Justifica-se, agora mais do que nunca, uma acção concertada do Movimento Autocaravanista de Portugal que passa pela criação de uma Plataforma de Entendimento inorgânica, constituída por todas as associações de base, vocacionadas para o autocaravanismo e com personalidade jurídica.


(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) – AQUI)


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