sábado, 28 de fevereiro de 2015

Dia Europeu da Igualdade Salarial


Imagem do Blogue "Educação em Especial"


Dia Europeu da Igualdade Salarial

O Dia Europeu da Igualdade Salarial é celebrado a 28 de fevereiro.

A data foi instituída pela União Europeia com o objetivo de sensibilizar a opinião pública para a disparidade existente nos salários entre homens e mulheres nos vários países europeus e de incentivar a tomada de medidas para alterar esta realidade no mercado laboral.


Fonte: Calendar r Portugal

Dia Mundial das Doenças Raras


Imagem do Blogue “ASPDR

Dia Mundial das Doenças Raras

O Dia Mundial das Doenças Raras celebra-se anualmente a 28 de fevereiro

A data é comemorada em mais de 60 países do mundo e visa alertar a população para este tipo de doenças e para as dificuldades que os doentes que padecem de doenças raras enfrentam.

Fonte: Calendar r Portugal

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Encontro Mós na Cotovia



ENCONTROS MÓS
COTOVIA

(2008)


Em Junho de 2009, prosseguindo uma tradição que ainda continua, juntaram-se num almoço de confraternização em Cotovia (Sesimbra) naturais e amigos das Mós (Vila Nova de Foz Côa.

As fotos que foram captadas são apenas do interesse dos participantes ou de amigos e naturais das Mós que não estiveram presentes.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.



Encontros Mós
Cotovia (Sesimbra)


Para ver as fotos prima AQUI

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O Campismo é desporto? É sim, senhor




O Campismo é desporto? É!


O que é o desporto?

Quando se questiona se o campismo é considerado um desporto por estar inserido numa Federação desportiva (a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP)) e até se darem ao despudor de revelar ignorância (pretendendo ser engraçadinhos) ao perguntarem que campeonato disputa a FCMP, está bem patente o grau de iliteracia que grassa.

Outros, melhores do que eu, poderiam esclarecer porque o campismo associativo também é desporto, mas, há falta de voluntários, não quero deixar de dar a minha opinião “se a tanto me ajudar o engenho e a arte”.

(O Portal da Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal deveria desenvolver mais acentuadamente a definição de Campismo, de Campismo Desportivo e o entendimento que tem de Turismo Desportivo. Mas, isso “não são contas do meu rosário”) 

O Conselho da Europa, no enquadramento da Carta Europeia do Desporto, dá a seguinte definição de desporto como sendo “Todas as formas de actividades físicas que, através de uma participação organizada ou não, têm por objectivo a expressão ou o melhoramento da condição física e psíquica, o desenvolvimento das relações sociais ou a obtenção de resultados na competição a todos os níveis.” (sublinhados meus).

Nesta definição de desporto, relacionado com o campismo, não pode ser considerado o “Parquismo” (alojamentos de férias mais ou menos permanentes em Parques de Campismo), nem a utilização de um Parque de Campismo como apoio por pequenos períodos numa viagem de turismo itinerante, nem sequer a permanência por um período, mais longo, de férias.


O que é o campismo?

Para os menos atentos que poderão supor que campismo é exclusivamente pernoitar num Parque ou no “campo” utilizando um abrigo que pode ser constituído por uma tenda, uma caravana ou uma autocaravana ou mesmo um simples saco-cama, há que esclarecer que estão equivocados. É redutor partir dessa simplista avaliação, pois que estão a considerar apenas um dos meios utilizados para a prática do campismo e não toda a actividade em si mesma que, não se tenha dúvidas, é muitíssimo mais abrangente.


O que é o campismo desportivo?

O Campismo para se poder considerar um desporto, como o define o Conselho da Europa, tem que desenvolver uma qualquer actividade física definida em pelo menos um dos objectivos. Assuma-se que o Campismo pode, de forma irrefutável, abranger pelo menos dois dos três objectivos citados: “expressão ou o melhoramento da condição física e psíquicae “desenvolvimento das relações sociais”. Neste entendimento verifica-se que o objectivo da “expressão ou melhoramento da condição física e psíquica” e, também, o objectivo do “desenvolvimento das relações sociais” acontecem nos acampamentos associativos, organizados ou não por associações com personalidade jurídica, em que de acordo com Programas pré estabelecidos têm lugar jogos tradicionais, passeios, caminhadas, música, refeições em conjunto e partilhadas, aprendizagem e prática de formas de orientação (por mapas, pela bússola, pelas estrelas, pelo Sol, pelos indícios que a natureza evidencia) e muito mais, de que resulta (de acordo com a definição de desporto) o melhoramento da condição física e psíquica e o desenvolvimento (harmonioso) das relações sociais. Nada que o considerado como fundador do campismo moderno (Baden Powell) não tenha previsto e desenvolvido.

Esclarecido e demonstrado que o campismo associativo pode ser considerado desporto há que reflectir se a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal é (ou deve ser) uma Federação Desportiva. Mas, isso fica para depois.


Não poderei (nem quero) terminar esta minha opinião sobre Campismo Desportivo (para que os meus detractores anti campistas se engalfinhem) sem realçar que a FCMP tem vindo de forma louvável a distinguir as modalidades que tutela, designadamente o autocaravanismo, aceitando-o como também podendo ser uma modalidade distinta do campismo. 

(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) –  AQUI)



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Serra da Lousã (Góis)



APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Góis



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


Serra da Lousã
2002


Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.



Para ver as fotos prima AQUI


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

AUTOCARAVANISTAS PALMILHANDO SALVATERRA




AUTOCARAVANISTAS PALMILHANDO SALVATERRA


No primeiro dia do “Colóquio / Encontro” promovido pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e organizado pela respectiva Comissão de Autocaravanismo (ver AQUI) os autocaravanistas inscritos sairão de junto à "Cabana dos Parodiantes" em Salvaterra de Magos (ver AQUI), para uma visita à Coudelaria da Cavaleira Tauromáquica Ana Batista referida na imagem acima.




Junto da Coudelaria situa-se a Falcoaria Real, “intimamente ligada à história do Paço Real - Casa de Campo da Coroa - que transformou a nobre vila ribatejana de Salvaterra de Magos num importante centro da vida social e artística da corte portuguesa”, onde também está prevista uma visita.


Imagem da Página do Facebook da  "Correaria Equilusa"


Ao continuar a percorrer Salvaterra de Magos impõe-se uma visita à Correaria Equilusa local onde se procura fazer a ponte entre a tradição da antiga arte de correaria e a modernidade. Os visitantes poderão encontrar neste estabelecimento artigos que satisfazem os gostos mais exigentes.


Imagem do Portal da “C. M.Salvaterra de Magos


Um outro monumento emblemático é a Igreja de S. Paulo (Matriz) que foi construída em 1296 e na qual se “destaca, na Capela-Mor, o altar de talha dourada, decorado com uma tela do século XVI e na antiga sacristia, um dos painéis de azulejos tem uma cartela com a data de 1725. No interior da igreja, uma das nave tem um tecto de falsa abóbada em madeira com a pintura representado o seu orago, São Paulo, elevando-se aos céus guardado por um grupo de anjos” que também não deixará de ser visitada.


Progressivamente serão dados a conhecer outros aspectos do Programa do “Colóquio/Encontro”.

DIVULGUE e reserve já na sua agenda as datas de 16 a 19 de Abril para poder estar presente no que poderá vir a ser o “Colóquio / Encontro” autocaravanista mais importante do ano.

Já se pode inscrever AQUI


Fonte: Portal da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

IN MEMORIAM - José Afonso


Coimbra - 23/02/2015


IN MEMORIAM

José Afonso morreu no dia 23 de Fevereiro de 1987, (faz precisamente hoje 28 anos) no Hospital de Setúbal, às 3 horas da madrugada, vítima de esclerose lateral amiotrófica.


Quem era José Afonso?

Exertos de enxertos substanciais da entrevista concedida por José Afonso
ao jornalista e escritor José Amaro Dionísio em Junho de 1985.


“Direita, esquerda. São noções que ainda determinam a sua relação com o mundo?
Não de forma maniqueísta. Nunca fiz isso e hoje ainda menos. Estamos sempre a mudar dentro daquilo que somos profundamente. A verdade é que a minha formação de origem é cristã. Até ao fim da adolescência eu ia regularmente à missa, assistia ao santo ofício, confessava-me. Hoje passa-se algo como o regresso às origens, não porque me tenha tornado de novo católico praticante, evidentemente, mas percebo que no fundo tenho uma concepção religiosa do universo. Vi um dia destes O Evangelho Segundo São Mateus, de Pasolini, e fiquei perturbado. E estou a ler autores como São João da Cruz e São Francisco de Assis. Há uma espécie de reencontro com os ensinamentos de Cristo, não o Cristo institucional e eclesiástico da minha infância, mas o Cristo dos que têm fome e sede de justiça.

Que pode pedir a uma canção então?
Que faça bem aquilo que tem a fazer, que é do domínio da fruição musical, com o que isso implica de voz, arranjos, ritmos, intenção, energia. No meu caso o que fiz foi procurar conciliar isso com as raízes da nossa cultura musical reflectindo uma certa ordem de preocupações sociais, de solidariedade e afectividade.

Musicalmente fez o que queria fazer?
Não. Gostaria de ter trabalhado muito mais na investigação dos instrumentos, das lendas, da música regional. E fiz demasiadas sessões sem concretizar o que queria, como se depreende do que estou a contar.

Mas esteve preso várias vezes.
Sempre pequenas detenções. A maior foi de 21 dias. Estive incomunicável mas nunca me torturaram fisicamente.”


Para saber um pouco mais do pensamento de Zeca Afonso aceda AQUI

Para conhecer mais sobre a vida e obra deste cidadão português que contribuiu decisivamente para alterar o panorama musical em Portugal, sem que soubesse ler e escrever música, aceda ao Portal da “Associação José Afonso”.


HOMENAGENS A JOSÉ AFONSO
A QUE PODE ACEDER


Grândola - 23/02/2015


Guimarães - 23/02/2015


Évora - 27/02/2015


Porto - 27/02/2015


Grândola - 28/02/2015


Setúbal - 28/02/2015


Aveiro - 03/03/2015




domingo, 22 de fevereiro de 2015

CPA - As Montanhas Mágicas



Conheça o CPA…
As Montanhas Mágicas



Sabe que o CPA colabora no Projeto ”As Montanhas Mágicas”?


Arouca, Vale de Cambra, Castelo de Paiva, Castro Daire, Cinfães, S. Pedro do Sul e Sever do Vouga assinaram a Carta Europeia de Turismo Sustentável, candidatando-se à Federação Europeia de Parques, criando o Projeto “Montanhas Mágicas”, onde coabitam estes 7 municípios, cada um com as suas tradições.

Identificar as Montanhas Mágicas como um destino amigável para o autocaravanismo, dotando os municípios de parques de estacionamento preferenciais com “estações de serviço” e, ainda, promovendo a adesão de entidades do território ao projeto “Portugal Tradicional” (que o CPA apoia) será um objetivo a executar já em 2014.

(Todos os Domingos será divulgada AQUI informação sobre o CPA)

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Dia Internacional da Língua Materna


Imagem do Blogue “Biblioteca ESF


Dia Internacional da Língua Materna

O Dia Internacional da Língua Materna celebra-se anualmente a 21 de fevereiro

O Dia Internacional da Língua Materna é comemorado em 21 de fevereiro e foi proclamado pela UNESCO em 17 de novembro de 1999. Foi reconhecido formalmente pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que estabelece 2008 como o ano internacional das Linguas. O dia Internacional da Língua Materna se originou com o Dia do Movimento da Língua, que é comemorado em Bangladesh (anteriormente Paquistão Oriental) desde 1952. O dia é comemorado anualmente pelos estados membros da UNESCO e em suas matrizes para promover o multilinguismo e a diversidade linguística e cultural.

Em 21 de fevereiro de 1952, correspondendo a 8 Falgun de 1359 no calendário de Bangla, um número de estudantes que fazem campanha para a reconciliação de Bangla como uma daslínguas do estado do Paquistão foram mortos quando polícias atearam fogo em cima deles. Tudo começou em uma reunião pública sobre 21 de março de 1948, Muhammad Ali Jinnah, general do Paquistão, declarou que Urdu será a única língua para o oeste e Paquistão do leste. Os povos de Paquistão do Leste (agora Bangladesh), cuja a língua principal é bengali, começaram protestar de encontro a isto.

Uma reunião do estudante em 21 de fevereiro chamou-se para uma batida província-larga. Mas o governo invocou a seção 144 em 20 de fevereiro. A comunidade dos estudantes em uma reunião sobre a manhã de 21 de fevereiro concordou continuar com seu protesto mas não quebrar a lei da seção 144. Mesmo assim as polícias abertas atearam fogo e mataram os estudantes.

Fonte: Calendar r Portugal

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Encontros Mós em Mogofores



ENCONTROS MÓS
MOGOFORES

(2008)


Em Junho de 2008, prosseguindo uma tradição que ainda continua, juntaram-se num almoço de confraternização em Mogofores (Anadia) naturais e amigos das Mós (Vila Nova de Foz Côa.

As fotos que foram captadas são apenas do interesse dos participantes ou de amigos e naturais das Mós que não estiveram presentes.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.



Encontros Mós
Mogofores (Anadia)


Para ver as fotos prima AQUI

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Que caminho quer a FPA? NIM


Imagem do blogue “Papo universitário


Que caminho quer a FPA? NIM


Em 3 anos que Relatórios e que Contas?

No texto de opinião “O PODER POPULAR CHEGOU À FPA” (ver AQUI) comprometi-me a abordar de novo as chamadas “Jornadas Autocaravanistas” que são referidas pela FPA no Comunicado 001/2015 de 31 de Janeiro (ver AQUI).

Antes porém, porque não é menos importante, há que realçar que esse Comunicado, o primeiro de 2015, ao invés de projectar o futuro, mais não é que um “mar de lamentações” que, na ponta final, desperta para umas “jornadas” que supõe poderem salvar a FPA do descrédito e estagnação.

Em três anos de existência a FPA ainda não divulgou publicamente nem os Planos de Actividade, nem os Orçamentos e, muito menos, os Relatórios e Contas. Que no primeiro ano de actividade o não tivesse feito seria compreensível, mas não apresentar à comunidade autocaravanista o que pretende concretizar em 2015 (ou seja o Plano de Actividade) é demonstrativo que não sabe o que quer. E, espero vir a estar enganado, parece-me que também não vai apresentar publicamente o Relatório e Contas de 2014.


Petição Pública – Uma “ondinha de fundo”

Ainda antes de avançar com as “Jornadas Autocaravanistas” a FPA apostou em ser envolvida numa “vaga de fundo” com a apresentação de uma “Petição Pública” (ver AQUI). Só que a “vaga” não passou de uma “ondinha”, pois desde a publicação da Petição (em Junho/Julho de 2014), passados que são cerca de 6/7 meses, só cerca de 500 pessoas subscreveram o documento. Tenha-se consciência que dessas cerca de 500 pessoas só previsivelmente são autocaravanistas umas 200, pois as restantes são familiares e amigos. Considerando que existem, também previsivelmente, 6/7 mil autocaravanistas a percentagem é muito diminuta.

É possivelmente por não conseguir os resultados esperados e, muito principalmente por não saber o que quer que a FPA avança com as tais “Jornadas” que irão depositar nas mãos de uma Comissão de Redacção as conclusões que grupos, sem personalidade jurídica, e autocaravanistas, sem filiação associativa, determinarão o futuro e os projectos que as associações federadas na FPA não conseguem ou não querem definir.


As Jornadas da FPA e o passado

É curioso como a convocação destas futuras “Jornadas” vêm dar razão a propostas feitas no passado, antes da constituição da FPA, para que se realizasse um encontro de associações autocaravanistas, sem ordem de trabalhos e apenas tendo em comum serem contra a discriminação negativa do veículo autocaravana. Contudo, na época, houve quem optasse pela criação, em segredo, de uma federação. A tal que viria resolver todos os problemas dos autocaravanistas e que, afinal, agora, em desespero, os mesmos que não se dispuseram para uma reunião avançam por caminhos desconhecidos.

Quando se estabelece uma estratégia, no caso as tais “Jornadas Autocaravanistas”, os responsáveis (se o forem) devem imaginar os cenários possíveis para melhor providenciarem o futuro


Hipotéticos cenários

Primeiro cenário:

Os Grupos (sem e com personalidade jurídica) e os autocaravanistas (sem e com filiação associativa) concluem que não existem condições para a constituição de mais associações e, consequentemente, a FPA se irá manter exactamente como está e quanto muito auscultando anualmente os autocaravanistas individualmente considerados.

Esta será uma situação que não trará quaisquer mais-valias para o associativismo, não passará qualquer mensagem de afirmação positiva perante a sociedade em geral e poderá não trazer à FPA dividendos financeiros imprescindíveis para que atinja alguns objectivos de política (?) autocaravanista.

Neste cenário, para se não desvanecer nas brumas da memória, a FPA será obrigada a comportar-se como um qualquer Clube e fazer o que, por exemplo, faz a federação internacional (a FICM) em que está filiada: Turismo e Comezainas.

Segundo cenário:

 Os Grupos (sem personalidade jurídica) e os autocaravanistas (sem filiação associativa) avançam respectivamente com a promessa de se constituírem em associações e de se inscreverem em Clubes.

No entanto, este será um cenário pelo qual se terá que aguardar algum tempo para se poder constatar se os resultados serão consequentes com a promessa feita.

Mas, mesmo que se venham a criar mais uns dois ou três ou mesmo cinco Clubes irão todos eles ter a quantidade mínima de associados que contribuam para fazer da FPA uma federação verdadeiramente representativa do Movimento Autocaravanista de Portugal? E as quotizações que aufiram serão suficientes para trazer os tais dividendos financeiros imprescindíveis para que se atinjam alguns objectivos de política (?) autocaravanista?

Este é um cenário pleno de incertezas e a FPA precisa de algo muito concreto num muito curto espaço de tempo.

Terceiro cenário:

O cenário mais previsível consistirá em passar a aceitar inscrições individuais para obstar à dificuldade bem evidente de criar, mesmo que artificialmente como já foi feito pelos apoiantes da FPA, outros clubes. Mas, esta opção cria um problema de participação institucional na medida em que não seria curial equiparar os votos de associações com os votos de autocaravanistas individualmente considerados.

Possivelmente a FPA foi “beber” a solução na “Fédération Française des Associations et Clubs de Camping-Cars” (FFACCC) que - além dos 23 Clubes “Regionais”, dos 4 Clubes Nacionais e dos 3 Clubes Nacionais de Marcas de Autocaravanas (o que é pouco para um país como a França) – criou um Clube Nacional que agrupa todos os autocaravanistas inscritos individual e directamente nessa federação francesa. Esta solução permite contornar a questão que se colocava com a representatividade do voto individual dos autocaravanistas que se não querem inscrever em qualquer um dos Clubes já existentes, mas, no entanto, levanta outras questões que, de momento, prefiro não abordar.

Não me admiraria que a FPA viesse a plagiar a associação criada pela FFACCC (“Union des Camping Caristes de France” (UCCF-FFACCC)) constituindo a “União dos Autocaravanistas de Portugal” (UAP-FPA).

Não obstante esta opção permitir o apoio e a continuação da existência de Grupos informais de autocaravanistas poderia contribuir igualmente para aglutinar algumas dezenas de anti campistas autocaravanistas e, talvez, TALVEZ, dar algum alento às finanças e ao não-projecto autocaravanista da FPA.


Um não-cenário

Um “não-cenário” seria a FPA enveredar por querer discutir e aprovar Princípios Autocaravanistas que há já muito estão definidos e que são consensuais. 

Mas, as Jornadas podem realmente acabar num “não-cenário” em que o que se analise sejam questões meramente pessoais, incidindo nas pessoas dos Corpos Gerentes da FPA e, muito particularmente, no Presidente da federação. Porque este “não-cenário” seria o que de pior poderia acontecer à FPA só lhe restaria desviar-se do tema criando para o efeito um inimigo. Quando se quer unir diferentes protagonistas que nada ou pouco têm em comum uma das formas de o fazer é encontrar um inimigo que a todos satisfaça. Pelo menos durante algum tempo essa unidade/unicidade negativa fará esquecer a enormidade que foi a constituição da FPA.


O inimigo querido Nº 1

Não se considere que esta estratégia (criação de um inimigo comum) para unir em torno de um objectivo quem não tem objectivos comuns é assim tão sem propósito, No Comunicado 1/2015 da FPA já esteve a ser preparada essa opção, embora de forma subtil, ao ser dito que há quem infiltre as instituições e consegue impor a sua vontade às outras dezenas de associados ou ainda que há quem em nome de um apregoado amor ao autocaravanismo, com as suas escrituras vai causando um enorme estrago, talvez irreparável, mas, com um despudor total, nesse mesmo comunicado, pode ler-se que na Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (reportando-se especificamente à Comissão de Autocaravanismo) há quem mantem uma situação contra natura e ajuda a dividir o autocaravanismo ou talvez possa ser como que uma sala de espera para poleiros mais altos e remunerados, pois na FPA, diz o comunicado, trabalha-se “pro bono”.


Nunca nenhuma instituição, que saiba, se afirmou tão pela negativa e, o que não acontece na FPA, um DIRIGENTE de qualquer associação sabe sempre apontar um caminho que põe à consideração dos seus pares.

Que caminho para os autocaravanistas quer a FPA? NIM

  



(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) –  AQUI)


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Miradouro da Bandeira (Figueira da Foz)



APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Figueira da Foz



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


Miradouro da Bandeira
2002


Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Para ver as fotos prima AQUI

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

CONVÍVIO AUTOCARAVANISTA NA CABANA



CONVÍVIO AUTOCARAVANISTA NA CABANA


O “Colóquio / Encontro” promovido pela Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e organizado pela respectiva Comissão de Autocaravanismo (ver AQUI) começará com a recepção aos autocaravanistas inscritos e já no dia 17 de Abril pelas 9 horas, com a concentração dos participantes, junto à "Cabana dos Parodiantes" em Salvaterra de Magos, local de onde partirão para uma visita à Coudelaria da Cavaleira Tauromáquica Ana Batista.


Imagem de autor desconhecido


A Cabana dos Parodiantes (ver AQUI) nasceu à sombra do Grupo “Parodiantes de Lisboa” e tornou-se conhecida também pelos “Barretes”, especialidade que ainda hoje atrai muitos visitantes, além de continuar a manter tertúlias e convívios lúdicos que animam as noites de Salvaterra de Magos.




Nesse mesmo dia, depois de jantar, lá para as 21 horas, os participantes no “Colóquio / Convívio” que se deslocarem à Cabana dos Parodiantes serão recebidos ao som de acordeão e com “Barretes”

DIVULGUE e reserve já na sua agenda as datas de 16 a 19 de Abril para poder estar presente no que poderá vir a ser o “Colóquio / Encontro” autocaravanista mais importante do ano.


QUEM FORAM OS PARODIANTES DE LISBOA

A origem

Em 1947, é encerrado "A Bomba" um semanário humorístico de grande impacto nacional. Com o seu encerramento, surge um vácuo no panorama humorístico português, foi então que Ferro Rodrigues, Santos Fernando, Mário de Meneses, Mário Ceia, Manuel Puga, José Andrade, Rui Andrade e outros, se resolveram juntar e criar o grupo "Parodiantes de Lisboa" que vê a luz do dia a 18 de Março de 1947.

Segundo Mário de Meneses, o nome foi baseado numa companhia de teatro de António Lopes Ribeiro e de Francisco Lopes Ribeiro, que dava pelo nome de "Os Comediantes de Lisboa".

O início

O primeiro programa desenvolvido e apresentado pelo grupo teve o seu início na Rádio Peninsular e chamava-se "Parada da Paródia" e ia para o ar às Terças-feiras pelas 20h.

Rapidamente aventuraram-se em novas produções radiofónicas, transmitidas através das Emissores Associados de Lisboa.

A consagração

Nesse mesmo ano, foi para o ar, no Rádio Clube Português, o programa "Graça com Todos", que se transformou no programa radiofónico nacional com maior longevidade, permanecendo no ar por 50 anos , e de maior cobertura além-fronteiras, chegando a ser transmitido simultaneamente, a nível nacional, nas cidades de Lisboa e Porto e na Madeira, e a nível internacional, em muitas estações estrangeiras dedicadas a emigrantes, bem como em Angola e Moçambique.

O fim

A 18 de Março de 1997, exactamente 50 anos depois da sua formação, os Parodiantes de Lisboa acabaram, por decisão de Rui Andrade, contra vontade do seu irmão, José Andrade.

Programas de Culto

Além de "Graça com Todos", também produziram "Vira as Disco”, “Radio-novelo”, “Teatro Trágico”, “Entre as dez e as onze" e “PBX”, este último com Carlos Cruz e Fialho Gouveia, indo para o ar na Rádio Renascença

Personagens célebres

De entre imensos personagens criados pelos Parodiantes de Lisboa, ficaram para a memória, Jack Taxas e o seu cavalo Cara Linda, Manas Catatua, Compadre alentejano, menino Arnestinho, Patilhas e Ventoinha, Delicadinho da Silva e o amigo fresquinho.

(Wikipédia – A Enciclopédia Livre)




Carnaval


Imagem do Blogue “Pousada Via Campos

Carnaval

O Carnaval que se comemora em Portugal sempre a uma terça-feira, 47 dias antes do Domingo de Páscoa.

O Carnaval começou a ser festejado pelo povo grego em 600 a 520 a.C., como forma de agradecimento aos deuses pela boas colheitas do ano.

No ano 590 d.C, o Carnaval começou a ser festejado pela Igreja Católica. O período de Carnaval era apelidado como o "adeus à carne", marcando a véspera de um período de jejum e privações antes de iniciar a quaresma. As populações festejavam e degustavam manjares para preparar o período de privações que ia iniciar no dia seguinte.

Fonte: Calendar r Portugal

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Poesia de … Armindo José Rodrigues


Imagem do Blogue “Debaixodo Bulcão


Homem, abre os olhos e verás


Homem,
abre os olhos e verás
em cada outro homem um irmão.

Homem,
as paixões que te consomem
não são boas nem más.
São a tua condição.

A paz,
porém, só a terás
quando o pão que os outros comem,
homem,

for igual ao teu pão




Armindo José Rodrigues (Lisboa, 1904 – Lisboa, 8 de Agosto de 1993), foi um médico, tradutor e poeta português.

Armindo Rodrigues que se formou em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, é considerado um escritor do movimento neo-realista português. Grande parte da sua infância foi passada no Alentejo.

Colaborou em diversas revistas como a Colóquio-Letras (da Fundação Calouste Gulbenkian), a Seara Nova, a Vértice e em jornais como O Diabo e Notícias do Bloqueio.

Tendo vivido durante o regime salazarista, e tendo ideias contrárias ao regime vigente, foi por diversas vezes preso. Na sua luta contra ofascismo, pertenceu a diversas organizações clandestinas. Participou nas campanhas eleitorais de Arlindo Vicente e de Norton de Matos, nos anos 1945, 1949 e 1958. Armindo Rodrigues fez parte do Movimento de Unidade Democrática (MUD).

Foi um dos fundadores do PEN Club Português, juntamente com outros escritores portugueses de renome, tendo sido nomeado vogal.

Fez traduções de autores como André Malraux, Alain-Fournier, Mikhail Cholokov e Oscar Wilde.


Diversos

  • José Saramago organizou em 1979 uma antologia da obra do poeta, intitulada “O Poeta Perguntador”.
  • Em 2004, no Museu do Neo-Realismo, foi comemorado o Centenário do Nascimento de Armindo Rodrigues 1904-2004. “Voz Arremessada ao Caminho”.
  • Em 2005, em Estremoz, foi organizada uma exposição sobre o poeta no Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho cujo acervo era composto por diversas fotografias, por desenhos do próprio poeta e de outros artistas, por poemas e também por diversos documentos pertencentes ao Museu do Neo-Realismo ao Arquivo Fotográfico da Câmara Municipal de Lisboa e pela Fundação Mário Soares.
  • Na Sociedade Portuguesa de Autores, foi também organizada na sala Carlos Paredes, uma exposição sobre a vida e obra do poeta.
  • Maria Barroso no seu livro “Os poemas da minha vida” tem versos de Armindo Rodrigues.
  • José Cardoso Pires pôde publicar a sua primeira obra “Os Caminheiros e Outros Contos” porque Mário Dionísio, Alves Redol, Alexandre O'Neill e Armindo Rodrigues pagaram as despesas da primeira edição.
  • O Livro “Memórias da Resistência. Literatura da Resistência ao Estado Novo” de António Ventura, tem textos de Armindo Rodrigues.


Obras

  • Voz Arremessada ao Caminho (poesia) (1943).
  • Romanceiro (1943) (colectânea de poesias).
  • Em Cada Instante Cabe o Mundo (1945).
  • Cantigas de Circunstância (1948).
  • A Esperança Desesperada (poesia) (1948).
  • Beleza Prometida (poesia) (1950).
  • Retrato de mulher (poesia) (1950).
  • Dez Odes ao Tejo (poesia) (1951).
  • A vida Perto de Nós (1953).
  • A Paz Interior (poesia) (1954).
  • Nitidez do comum (poesia) (1980).
  • Arte Poética (poesia) (1980).
  • O camponês imaginário (poesia) (1980)
  • Réplicas a redondilhas camonianas e outras poesias avulsas (1982).
  • Quadrante Solar (poesia) (1984).
  • Sequência de Alvorada (poesia) (1985).
  • Um Poeta Recorda-se: Memórias de uma Vida (1986).
  • Ocasional a Vida.
  • O horizonte e a Ave.
  • Canto Fausto.
  • Dialéticado vento.
  • Os Sete Pecados Mortais.
  • Breve Cancioneiro Devolvido.
  • O Inquieto Repouso.
  • O Lugar e a Hora.

  
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