sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

ARPIAC - Serra da Estrela



ENCONTROS ARPIAC
Serra da Estrela

Penacova – Tábua – Luso – Buçaco
Cabeço da Neve – Nelas – Seia
Torre - Sertã - Tomar

(2007)

Sob a designação genérica de passeio à Serra da Estrela a Academia da ARPIAC (Associação de Reformados Pensionistas e Idosos de Agualva Cacém) organizou um passeio com visitas a Penacova, Tábua, Luso, Buçaco, Cabeço da Neve, Nelas, Seia, Torre (Serra da Estrela), Sertã e Tomar.

As fotos foram obtidas sequencialmente no percurso.

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Encontros ARPIAC
Serra da Estrela


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SERRA DA ESTRELA

Serra da Estrela, por vezes referida como Serra de Estrela, é o nome dado à cadeia montanhosa e à serra onde se encontram as maiores altitudes de Portugal Continental, constituindo a segunda mais alta montanha de Portugal (apenas a Montanha do Pico, nos Açores, a supera). Faz parte da mais vasta cordilheira denominada Sistema Central, no subsistema designado como sistema montanhoso Montejunto-Estrela, que se desenvolve no sentido sudoeste-nordeste desde a serra de Montejunto, e o seu cume-pai é o Pico Almanzor. A serra da Estrela é uma zona de paisagem integrada no Parque Natural da Serra da Estrela, que após a sua constituição em 16 de Julho de 1976 se instituiu como a maior área protegida em solo português.

Além da neve, da fauna e flora extraordinárias, o viajante é também atraído pela orografia de proporções colossais (vd. p.e. Cântaro Magro) bem como pela riqueza humana, cultural, histórica e gastronómica da região.

Julga-se que corresponda à elevação a que os tratadistas romanos da Antiguidade chamavam de Montes Hermínios (Herminius Mons) ou "Montes de Hermes" (deus greco-latino dos pastores, também conhecido por Mercúrio). Esta região terá sido o berço do guerreiro lusitano Viriato.

A associação desta serra a uma estrela pode remontar à pré-história. Investigações arqueológicas permitiram reconstruir uma imagem da vida no quinto milénio a.C, no Neolítico Antigo, quando pequenas comunidades sobreviviam à base da caça e da recoleção, a recolha de bolota e outros frutos, e pastorícia migratória. Esta última sugere que estes "pastores" passariam os meses quentes nos pastos altos da Serra da Estrela, e o inverno nas cotas menos elevadas dos vales dos rios. A importância da Serra da Estrela na cultura Neolítica das Beiras pode ser observada na descoberta de que Monumentos megalíticos do vale do Rio Mondego, em particular no Carregal do Sal, foram predominantemente construídos de modo a permitir que a Serra pudesse ser vista do interior das suas câmaras. Ao mesmo tempo, a estrela Aldebaran, a mais brilhante da constelação do Touro, nasceria sobre a Serra. O seu nascer, na alvorada, aconteceria em finais de Abril/inícios de Maio e este evento poderia ter sido usado para marcar a transição para climas mais quentes e, portanto, para os pastos da Serra da Estrela. Esta narrativa proveniente dos registos arqueológicos encontra-se no entanto bastante próxima das lendas e mitos que explicam o nome da serra.

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre

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