domingo, 30 de novembro de 2014

CPA - O melhor seguro de autocaravanas



Conheça o CPA…
O melhor seguro de autocaravanas


Sabe que o CPA providencia o melhor seguro de autocaravanas?

Numa relação qualidade preço o CPA subscreveu um protocolo que permite aos associados terem um seguro de autocaravanas a um preço muito especial: desde 135,00 euros por ano!

(Todos os Domingos será divulgada AQUI informação sobre o CPA)

sábado, 29 de novembro de 2014

PARIS - Torre Eiffel



PARIS VIRTUAL

Visitar Paris pode não ser sinónimo de visitar a Torre Eiffel.

O panorama global da cidade das luzes está disponível de diversos locais, contudo o mais emblemático é o que se obtém do cimo da Torre Eiffel, o que por vezes não é fácil de conseguir devido às enchentes turísticas interessadas em visitar este monumento que já é o mais conhecido símbolo da região parisiense.

Disponibilizo uma forma simples de subir à Torre Eiffel, comodamente sentado, e contemplar Paris. Para o fazer deve simplesmente “clicar” na imagem acima ou AQUI.


Antes, porém, conheça a história (sintetizada) da Torre Eiffel:

A Torre Eiffel (em francês: Tour Eiffel) é uma torre treliça de ferro do século XIX localizada no Champ de Mars, em Paris, que se tornou um ícone mundial da França e uma das estruturas mais reconhecidas no mundo. A Torre Eiffel, que é o edifício mais alto de Paris, é o monumento pago mais visitado do mundo, milhões de pessoas sobem à torre cada ano. Nomeada em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel, foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889.

A torre possui 324 metros de altura. Foi a estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o posto para o Chrysler Building, em Nova York, Estados Unidos. Não incluindo as antenas de transmissão, a Torre é a segunda estrutura mais alta da França, atrás apenas do Viaduto de Millau, concluído em 2004. A torre tem três níveis para os visitantes. Os ingressos podem ser adquiridos nas escadas ou elevadores do primeiro e do segundo nível. A caminhada para o primeiro nível é superior a 300 degraus. O terceiro e mais alto nível só é acessível por elevador. Do primeiro andar vê-se a cidade inteira, tem sanitários e várias lojas e o segundo nível tem um restaurante.

A torre tornou-se o símbolo mais proeminente de Paris e da França. A torre é uma parte do cenário caracterizado em dezenas de filmes que se passam em Paris. Seu estatuto de ícone é tão determinado que ainda serve como um símbolo para todo o país, como quando ela foi usada como o logotipo da candidatura francesa para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 1992.



sexta-feira, 28 de novembro de 2014

ARPIAC - Aqueduto das Águas Livres



ENCONTROS ARPIAC
AQUEDUTO DAS ÁGUAS LIVRES
Lisboa

(2006)

Um dia diferente, com uma visita ao Aqueduto das Águas Livres (Lisboa), de onde se pode admirar uma parte de Lisboa, a que se seguiu um piquenique.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Encontros ARPIAC
Aqueduto das Águas Livres

Para ver as fotos prima AQUI



Aqueduto das Águas Livres

O Aqueduto das Águas Livres é um complexo sistema de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa, em Portugal, e que tem como obra mais emblemática a grandiosa arcaria em cantaria que se ergue sobre o vale de Alcântara, um dos bilhetes-postais de Lisboa.

O Aqueduto foi construído durante o reinado de D. João V, com origem na nascente das Águas Livres, em Belas, Sintra, e foi sendo progressivamente reforçado e ampliado ao longo do século XIX. Resistiu incólume ao Terramoto de 1755.

Desde que as populações se começaram a instalar na região de Lisboa, que a escassez de água potável foi uma constante. Apesar da existência de um rio no local, o Tejo, a sua água é imprópria para consumo, pois a ampla foz do rio faz com que a água seja contaminada pelo mar, tendo por isso níveis de salinidade inadequados. A única área de Lisboa com nascentes de água era o bairro de Alfama. Com o crescimento da cidade para fora das cercas medievais foi-se instalando uma situação de défice crónico no abastecimento de água. Foi ganhando então força a ideia de aproveitar as águas do vale da ribeira de Carenque, na região de Belas. Estas águas foram primeiramente utilizadas pelos romanos, que aí haviam construído uma barragem e um aqueduto.

O aqueduto das Águas Livres tem início na Mãe d'Água Velha, que recolhia a água da nascente da Água Livre, em Belas, e termina no Reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras após um percurso de 14 174 metros.

A extensão da rede de captação e adução, incluindo todos os tributários, foi crescendo até atingir um total de 47 quilómetros, recolhendo água de 58 nascentes, boa parte delas na zona da serra da Carregueira. Se ainda se considerarem os 11 quilómetros da rede de distribuição dentro da cidade, o sistema atinge uma extensão total de 58 quilómetros.

Depois de ter entrado em funcionamento, em 1748, toda uma nova rede de chafarizes e fontes foi construída na cidade, alimentados por gravidade, como por exemplo o Chafariz da Esperança. Desde logo, também, a capacidade do aqueduto foi aumentada devido às crescentes necessidades de água potenciadas pelo crescimento demográfico da cidade. Os sucessivos aumentos do aqueduto, principalmente a montante, com o objectivo de fazer chegar até ele mais água, totalizaram um comprimento de 58 135 metros de galerias subterrâneas e também elevadas.

O caminho público por cima do aqueduto, esteve fechado desde 1853, em parte devido aos crimes praticados por Diogo Alves (oPancadas), um criminoso que lançava as suas vítimas do alto dos arcos depois de as roubar, simulando um suicídio, e que foi enforcado. Foi o último condenado à morte da História de Portugal.

Em 1880, a importância do aqueduto diminuiu bastante devido ao início da exploração das águas do Alviela, através do Aqueduto do Alviela que levava a água até ao reservatório dos Barbadinhos onde a água era elevada com máquinas a vapor, alimentando Lisboa de água potável. O aqueduto manteve-se porém em funcionamento até 1967, tendo sido definitivamente desactivado pela Companhia das Águas de Lisboa em 1968.

Actualmente é possível fazer um passeio guiado pela arcaria do vale de Alcântara. Também é possível, ocasionalmente, visitar o reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras, o Reservatório da Patriarcal e troços do aqueduto geral na região de Belas e Caneças.



Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre



quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Garantias?


QUEM NOS PODE DAR GARANTIAS?


O direito a mudar de opinião é inerente ao livre arbítrio de qualquer pessoa e fazê-lo não obriga a dar qualquer explicação, contudo, se o não fizer, mais cedo ou mais tarde pode vir a ser confrontado com acusações de incoerência.

Já este direito à mudança de opinião sem qualquer explicação não é eticamente aceitável quando se verifica em associações, em dirigentes ou em personalidades públicas. Há, obviamente, no mínimo por respeito para com os outros, que justificar as alterações de conceitos.


O QUE A FPA QUER

Em meados de Junho de 2014 a denominada Federação Portuguesa de Autocaravanismo (FPA) promoveu uma “Petição Pública” (ver AQUI) que aborda generalidades e sobre a qual já me pronunciei em devido tempo com 3 artigos de opinião. (ver AQUI).

Recordo, no entanto, que a “Política nacional, justa e equilibrada, de acolhimento ao autocaravanismo. Contra a discriminação negativa no estacionamento a que os autocaravanistas estão sujeitos” que é o tema da “Petição Pública”, mas que não é concretizada, está explicada no 6º Comunicado de 26 de Maio de 2014 da FPA (ver AQUI) em que é clarificada a política de estacionamento que esta associação defende para o autocaravanismo.

Diz a FPA:

Defendemos que o estacionamento de curta duração (até 48 horas) deverá ser permitido, nos termos do Código da Estrada, e nas mesmas condições em que o for para as restantes viaturas com o mesmo gabarito das autocaravanas.” (Mas, se o Código da Estrada permite que todos veículos possam estar estacionados até um máximo de 30 dias, porque razão quer a FPA cercear esse direito às autocaravanas? Não é isto discriminação negativa?)

Acrescenta ainda, nesse mesmo Comunicado, a FPA:

Só o estacionamento de duração superior deverá ser encaminhado para parques da especialidade.

Se esta filosofia que a FPA defende fosse colocada em forma de Lei, que é o que a “Petição Pública” pretende, verificar-se-ia o seguinte:

1º - As autocaravanas poderiam estar estacionadas em qualquer local em igualdade de circunstâncias com qualquer veículo de igual gabarito, mas só até um máximo de 48 horas;

2º - Após 48 horas qualquer outro veículo de igual gabarito ao da autocaravana poderia manter-se no mesmo local até um máximo de 30 dias, enquanto a autocaravana seria obrigatoriamente encaminhada para parques de especialidade que até poderiam ser pagos;

3º - Os autocaravanistas com este tipo legislação defendida pela FPA seriam obrigatoriamente encaminhados para Parques (de Campismo ou outros), pois a sua igualdade e liberdade só durava 48 horas.


O QUE O GARDINGO QUERIA (mas parece que já não quer)

Em 22 de março de 2011 Henrique Fernandes escrevia, em nome do CGA (Clube Gardingo de Autocaravanas) no “Fórum do CampingCar Portugal” o seguinte trecho (ver AQUI):


O CGA pugna e pugnará, sempre, por sinalética e legislação dedicadas ao autocaravanismo, nos seguintes pressupostos: 
  • ·         que a mesma tenha, para as autocaravanas, geralmente apenas carácter informativo. 
  • ·         que a mesma nunca colida ou se sobreponha ao Código da Estrada, uma vez que este (felizmente...) não discrimina negativamente as autocaravanas em relação a outros veículos do mesmo gabarito. 
  • ·      que nas situações em que a sinalética venha eventualmente a impor algum tipo de "restrição", a mesma seja dirigida a outro tipo de veículos, orientando-se desta forma para a "protecção/discriminação positiva" das autocaravanas (por exemplo, criação de espaços de estacionamento exclusivos para autocaravanas, com respeito pelos ângulos de viragem e áreas de projecção vertical dos veículos, sem prejuízo de as mesmas poderem depois, fora desses espaços "protegidos", concorrer em condições de igualdade ao estacionamento com outros veículos do mesmo gabarito).(…)” (sublinhados da minha responsabilidade)



CONTRADIÇÕES E/OU MUDANÇAS DE OPINIÃO

Em Março de 2011 Henrique Fernandes afirmava perentoriamente que o CGA no presente (de então) e no futuro (de agora?) lutaria por uma legislação dedicada ao autocaravanismo que NUNCA colidisse ou se sobrepusesse ao Código da Estrada.

Como acima demonstro a FPA quer uma legislação que proíba as autocaravanas de estarem estacionadas mais do que 48 horas, após o que devem ser encaminhadas para Parques da especialidade. Este propósito sobrepõe-se indiscutivelmente, sem sombra de dúvida, ao Código da Estrada, o que é contrário à filosofia defendida por Henrique Fernandes em nome do CGA.

Qual é a importância desta questão?

É que Henrique Fernandes é Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA e o CGA é sócio fundador da FPA.

Como não se tem conhecimento que Henrique Fernandes se tenha demitido do cargo de Presidente da Mesa da Assembleia Geral da FPA e o CGA continua a constar da relação de sócios da FPA é-se forçado a concluir uma de duas situações:

   1 - Que o CGA e Henrique Fernandes mudaram de opinião mas, não sendo publicamente conhecida qualquer justificação e que, por razões éticas, considero que deveriam ter dado a conhecer, sou obrigado a tirar as conclusões que no início deste texto avanço.

2 - Que o CGA e Henrique Fernandes não mudaram de opinião, mas que não tiveram a firmeza de publicamente criticar a posição assumida pela FPA no Comunicado 6º de 26 de maio de 2014 alegadamente para que os autocaravanistas não tivessem consciência da discriminação negativa que a política autocaravanista da FPA está a implementar.

Se Henrique Fernandes e o CGA não conseguem garantir, respectivamente, que a Federação a que presidem e de que são fundadores defenda uma política que se não sobreponha ao Código da Estrada, como nos podem dar garantias (QUEM NOS PODE DAR GARANTIAS?) de que a legislação que a FPA quer que seja implementada não discriminará negativamente as autocaravanas e os autocaravanistas?

Assumir as consequências das nossas acções é sinónimo de que se sabe o que se quer e para onde e por onde se vai.

**********

NOTA: Ao referir aqui o nome do Companheiro Autocaravanista Henrique Fernandes faço-o porque só através do enquadramento das afirmações com que concordava e que proferiu em nome do CGA é possível constatar à luz dessas afirmações a divergência óbvia entre as intenções da FPA e do CGA. Não se trata, consequentemente, de uma questão pessoal.


(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) –  AQUI)



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Aldeia do Romeu (Mirandela)


APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Mirandela



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


ALDEIA DO ROMEU
2002


Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Para ver as fotos prima AQUI


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Lagoaça (Freixo de Espada à Cinta)



APONTAMENTOS DE VIAGEM

Portugal
Concelho de Freixo de Espada à Cinta



Aqui podem ser encontradas fotos que a sensibilidade do autor, naquele momento, quis guardar sabe-se lá porquê.

Alguns dos álbuns contêm apenas uma única foto, outros umas dezenas, mas em nenhum dos álbuns houve a preocupação de estabelecer qualquer critério de ordenação das fotos.

Faço votos para que apreciem e, sobretudo, que sirvam de incentivo a uma visita.


LAGOAÇA
2002


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Para ver as fotos prima AQUI


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Dia Nacional da Cultura Científica




Dia Nacional da Cultura Científica

Este dia foi criado em 24 de novembro de 1996, pelo então Ministro Mariano Gago, em homenagem a Rómulo de Carvalho, (nascido nesta data em 1906) professor, metodólogo, investigador e autor de manuais escolares, de livros de investigação científica e de poesia, estes últimos sob o pseudónimo de António Gedeão.

Este dia deverá ser, segundo Mariano Gago, «momento privilegiado, todos os anos, de balanço, de reflexão e de acção sobre o papel do conhecimento no nosso futuro».

Rómulo de Carvalho desenvolveu uma actividade de divulgação científica que marcou gerações em Portugal. Os seus livros de divulgação em Ciência e Tecnologia e os seus artigos em jornais revelavam a sua preocupação com o despertar do interesse dos portugueses pelo conhecimento científico. O seu legado ainda se sente num dia que o lembra e comemora o seu trabalho.

Rómulo Vasco da Gama de Carvalho (Lisboa, 24 de Novembro de 1906 — Lisboa, 19 de Fevereiro de 1997), português, foi um químico, professor de físico-química do ensino secundário no Liceu Pedro Nunes e Liceu Camões, pedagogo, investigador de História da ciência em Portugal, divulgador da ciência, e poeta sob o pseudónimo de António Gedeão. Pedra Filosofal e Lágrima de Preta são dois dos seus mais célebres poemas.

Académico efectivo da Academia das Ciências de Lisboa e Director do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa.

Poesia de… Sebastião da Gama




QUANDO EU NASCI


Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
           
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu
nem houve estrelas a mais…
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém…
para que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha mãe.


(Sebastião da Gama – 1924-1952)






Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 — Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor português.

Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa1 , em 1947.

Foi professor em Lisboa, na Escola Industrial e Comercial Veiga Beirão, em Setúbal, na Escola Industrial e Comercial (atual Escola Secundária Sebastião da Gama) e, em Estremoz, na Escola Industrial e Comercial local.

Colaborou nas revistas Árvore e Távola Redonda.

A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia e que tomou por motivo poético de primeiro plano (desde logo no seu livro de estreia, Serra-Mãe, de 1945), e à sua tragédia pessoal, motivada pela doença que o vitimou precocemente, a tuberculose.

Uma carta sua, enviada em agosto de 1947, para várias personalidades, a pedir a defesa da Serra da Arrábida, constituiu a motivação para a criação da LPN Liga para a Protecção da Natureza, em 1948, a primeira associação ecologista portuguesa.

O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um interessantíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino.

As Juntas de Freguesia de São Lourenço e de São Simão, instituíram, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia. No dia 1 de junho de 1999, foi inaugurado em Vila Nogueira de Azeitão, o Museu Sebastião da Gama, destinado a preservar a memória e a obra do Poeta da Arrábida, como era também conhecido.

Faleceu vitima de tuberculose renal, de que sofria desde adolescente.

Obras Publicadas em vida

Poesia
Serra-Mãe. Lisboa: Portugália Editora, 2013
Loas a Nossa Senhora da Arrábida. Com Miguel Caleiro. Lisboa: Imprensa Artística, 1946
Cabo da Boa Esperança. Lisboa: Portugália Editora, 1947
Campo Aberto. Lisboa: Portugália Editora, 1951

Prosa
A Região dos Três Castelos. Azeitão: Transportadora Setubalense, 1949.

Obras Publicadas postumamente
Pelo Sonho é que Vamos, 1953
Diário, 1958
Itinerário Paralelo, 1967.

Compilado por David Mourão-Ferreira
O Segredo é Amar, 1969
Cartas I, 1994

Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre


domingo, 23 de novembro de 2014

CPA - Algumas vantagens de ser sócio



Conheça o CPA…
Algumas vantagens de ser sócio

Direito ao bom nome e a uma imagem social digna que o CPA também proporciona;

Respeitar a lei e o ambiente e ver defendido com o CPA o direito de circular e estacionar e não ser discriminado negativamente pelas autoridades;

Em unidade e de forma coordenada e organizada pelo CPA interagir e defender melhor os direitos dos autocaravanistas;

É num grande clube, como o CPA, preferencialmente dedicado ao autocaravanismo, que se pode dignificar e promover o autocaravanismo;

Usufruir da natureza e percorrer o mundo em liberdade, utilizando as Áreas de Serviço para Autocaravanas com a colaboração do CPA;

Passear e conviver com outros autocaravanistas nos Encontros que o CPA promove;

Aprender com a experiência dos mais "rodados" e também através dos meios de comunicação, como o Boletim (“O AUTOCARAVANISTA”), que o CPA disponibiliza;

Ter acesso privilegiado sobre o que acontece no mundo do autocaravanismo, no país e no estrangeiro, inclusive de forma direta e personalizada através da informação que o CPA envia e poder participar no FÓRUM encontrando respostas para as dúvidas e um espaço para exprimir ideias e/ou partilhar experiências;

Obter a carta de autocaravanista, a carta de campista e ainda beneficiar de descontos e de vários serviços através dos protocolos que o CPA tem com várias entidades, nomeadamente um protocolo de seguro para autocaravanas com condições feitas a pensar nos sócios;

Direito a aconselhamento jurídico gratuito, presencial e telefónico, que o CPA proporciona através de profissionais habilitados.


(Todos os Domingos será divulgada AQUI informação sobre o CPA)

sábado, 22 de novembro de 2014

"Cliques" ao acaso no Entroncamento




Autocaravanismo

ENTRONCAMENTO

55º Encontro CPA
“CLIQUES” AO ACASO



Encontro autocaravanista organizado pela Associação Autocaravanista de Portugal – CPA que decorreu entre os dias 07 a 9 de novembro de 2014, tendo como destinatários sócios do CPA 

As fotos, aleatórias, que são “cliques” ao acaso, podem ser vistas AQUI.

Já a foto reportagem pode ser vista AQUI

Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.

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TUDO ACONTECEU NO ENTRONCAMENTO

Uma árvore a dar ao mesmo tempo laranjas, tangerinas, limões e até peras e maçãs

Abóbora com 50 Kgs

Plantas que davam tomates por cima e batatas por baixo

Um raríssimo melro branco

Pardal que ia sempre dormir a casa do dono

Couve que dava cravos

Lebre que bebia leite por biberão

Cravos verdes

Carneiro com quatro cornos

Toureiro que mordeu no touro

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

ARPIAC - Poesia na SAPA (2006)




ENCONTROS ARPIAC
Poesia na SAPA

(2006)

No âmbito da “Oficina de Poesia”, espaço de todos os que amavam (e amam) o belo, projecto inserido nas actividades da ARPIAC (Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Agualva Cacém) voltei (voltámos) à “Casa das verdadeiras queijadas da SAPA”, em Sintra, onde já tinha (tínhamos) estado em 2005 (ver AQUI).

Nesta foto reportagem apenas as expressões dos diferentes intervenientes nesta tertúlia poética.

Para ver as fotos em “tela inteira” prima a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


Encontros ARPIAC
Poesia na SAPA

Para ver as fotos prima AQUI



SINTRA

Sintra é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, na região de Lisboa, sub-região da Grande Lisboa e na Área Metropolitana de Lisboa.

É sede de um município com 317 km² de área e 377 835 habitantes (2011), subdividido em 20 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por Loures e Odivelas, a sueste pela Amadora, a sul por Oeiras e Cascais e a oeste pelo oceano Atlântico.

A Vila de Sintra inclui o sítio Paisagem Cultural de Sintra, Património Mundial da UNESCO e tem recusado ser elevada a categoria de cidade, apesar de ser sede do segundo mais populoso município em Portugal, segundo a Câmara Municipal de Sintra.

Podemos encontrar em Sintra testemunhos de praticamente todas as épocas da história portuguesa e, não raro, com uma dimensão que chegou a ultrapassar, pela sua importância, os limites deste território. Na candidatura de Sintra a Património Mundial/Paisagem Cultural junto da UNESCO, tratou-se de classificar toda uma área que se assumiu como um contexto cultural e ambiental de características específicas: uma unidade cultural que tem permanecido intacta numa plêiade de palácios e parques; de casas senhoriais e respectivos hortos e bosques; de palacetes e chalets inseridos no meio de uma exuberante vegetação; de extensos troços amuralhados que coroam os mais altos cumes da Serra. Também de uma plêiade de conventos de meditação entre penhascos, bosques e fontes: de igrejas, capelas e ermidas, pólos seculares de fé e de arte; enfim, uma unidade cultural intacta numa plêiade de vestígios arqueológicos que apontam para ocupações várias vezes milenárias.

Geografia

Seu ponto mais alto possui 528 metros de altitude. No âmbito contextual de natureza, arquitectura e ocupação humana, Sintra evidencia uma unidade única, resultado de diferentes motivos conjugados, entre os quais o peculiar clima proporcionado pelo maciço orográfico que constitui a Serra de Sintra e a fertilidade das terras depositadas nas várzeas circundantes. A relativa proximidade do estuário do Tejo, e - a partir de dada época - a vizinhança de Lisboa, cidade cosmopolita e empório de variadas trocas comerciais, fizeram com que desde cedo a região de Sintra fosse alvo de intensa ocupação humana. Na costa marítima da freguesia de Colares, no concelho de Sintra, localiza-se o Cabo da Roca. Situado 140 metros acima do nível do mar, com as coordenadas geográficas N 38º47', W 9º30', é o ponto mais ocidental do continente europeu. Ou, como escreveu Luís de Camões, é o local "onde a terra se acaba e o mar começa".


Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O silêncio do ACP incomoda




O SILÊNCIO DO ACP INCOMODA


O “Automóvel Clube de Portugal” (ACP), fundado em 1903, “tem por fins a promoção do automobilismo, do motociclismo e de outras modalidades desportivas, bem como do turismo, sobretudo no que respeita à defesa dos interesses dos seus associados em todas as situações e aspectos relacionados com aqueles objectivos.”

Mais do que os Estatutos desta associação referem têm sido as acções, já junto de Ministros e Ministérios, já junto de Autarcas e Autarquias e também a criação de empresas e secções relacionadas com os fins estatutários, que tem permitido um apoio indiferenciado aos mais de 200 mil sócios, o que a torna na maior associação existente em Portugal.

O reconhecimento internacional desta instituição, com mais de 100 anos, e filiada nas mais diversas federações é uma evidência da dinâmica que os respectivos dirigentes souberam desenvolver. Segundo se pode constatar no Portal da “Fédération Internationale de Camping, Caravaning et Autocaravaning” (FICC) o ACP solicitou a adesão à FICC  para, alegadamente, poder continuar a emitir em Portugal o “Camping Card International” (CCI) por força de este cartão ter deixado de poder ser emitido pela “Fédération Internationale de l'Automobile" (FIA) (ver AQUI) onde o ACP se encontra filiado. Deixo, no entanto, esta temática para uma próxima oportunidade.

Uma simples e mesmo rápida consulta à Página Eletrónica do ACP é o suficiente para se poder concluir que o Automóvel Clube de Portugal é uma instituição prestigiada e com força real e política para se fazer ouvir nos mais diversos centros de decisão.

Um dos sectores em que o ACP intervém está relacionado com o Campismo e, mais recentemente, com o Autocaravanismo. Sendo o ACP filiado na “Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal” (FCMP) pode, assim, disponibilizar as Licenças Desportivas (vulgo Cartas Campistas) aos associados. Aliás, sendo filiado na FCMP não necessitava de estar federado na FICC para poder disponibilizar aos respectivos sócios o CCI.

A filiação numa federação implica, em termos genéricos, que se tenha conhecimento dos respectivos Estatutos, Regulamentos e, obviamente, não se desconhecer as politicas desenvolvidas por essa federação.

Quando em 2010 a FCMP subscreveu a Declaração de Princípios (ver AQUI), medida posteriormente aprovada pelas associadas que na Assembleia Geral de 2013 desta federação votaram o “Plano de Actividades e Orçamento” para 2014 (ver AQUI a paginas 17 e seguintes), onde se pode ler “Manter como orientação primeira os conceitos consignados na Declaração de Princípios que a FCMP subscreveu em maio de 2010 e que a FICC adaptou no essencial em agosto de 2011” o ACP estava, também, embora indirectamente, a concordar com o teor da Declaração de Princípios.

Mas, também, quando em 9 de Outubro de 2013 a Direção da FCMP aprovou o Regulamento da Comissão de Autocaravanismo, elaborado e proposto por esta mesma Comissão, o ACP estava a confirmar a aceitação do Artigo 7º, número 2, alínea 7 (ver AQUI) na medida em que aceitou fazer parte da Comissão.

Contudo (é do meu conhecimento pessoal) que já em Setembro de 2010, aquando da preparação do Dia do Autocaravanista (ver AQUI), o representante do ACP nessa reunião, pela primeira vez e verbalmente, esclareceu que o ACP subscrevia a Declaração de Princípios.

Fica pois demonstrado que o ACP ao reconhecer a Declaração de Princípios está a concordar com os conceitos de ESTACIONAR e ACAMPAR em autocaravana conforme consta dos pontos 1 e 3 deste documento.

Mais importante é no entanto o Parecer Jurídico que se encontrava no “antigo” Portal da FCMP e que foi feito pelo Gabinete Jurídico da FCMP, salvo erro a pedido do ACP. Este Parecer, que foi divulgado pela Associação Autocaravanista de Portugal – CPA (ver AQUI), não deixa de causar alguma estranheza por ter sido pedido (salvo erro, repito) pelo ACP que deve ter, como é sabido, ilustres jurídicos, não só na qualidade de associados como na qualidade de colaboradores. E este Parecer é de uma importância extrema na luta contra a discriminação negativa do veículo autocaravana que nenhum dos subscritores da Declaração de Princípios (como aliás nenhum autopcaravanista) o pode ignorar e, muito menos o ACP, que participava à data em reuniões de uma organização denominada ONGA onde também comparecia o então Presidente da FCMP que, certamente, terá dado a conhecer este Parecer Jurídico. Mas, mesmo que o não desse, a divulgação pública do Parecer, através do Portal da FCMP, bastava para que qualquer organização federada interessada o não pudesse e devesse ignorar.

É também conhecido o interesse, a persistência e a preocupação do ACP nas questões que se reportem, directa e indirectamente, com a razão primeira para que foi constituído: os automóveis (no sentido lato da palavra) e os automobilistas (enquanto condutores de automóveis). Desde os impostos, os combustíveis, o tráfego, a fiscalização, as leis, o turismo, os mapas de estrada, os acidentes… enfim, quase tudo o que se relaciona com veículos. É por esse interesse notório do ACP, que admiro e que desejo que continue, que me surpreende o silêncio do ACP no que se refere à discriminação negativa que o veículo autocaravana está a ser vítima.

O ACP não pode ignorar, pois até tem uma Secção de Campismo e Autocaravanismo através da qual se pode manter informado, que muitas Autarquias implementam Posturas que, na minha opinião de leigo, violam a Constituição da República Portuguesa e na opinião do Parecer Jurídico da FCMP “(…) estas posturas e esta sinalização proibitiva do estacionamento e pernoita de autocaravanas é ilegal, na medida em que contraria normas legais de nível superior - o Código da Estrada - e opera uma discriminação infundada.”

Desconheço quantos sócios do ACP são autocaravanistas e quantos obtêm a Licença Desportiva da FCMP e o “Camping Card International” da FICC através do ACP, mas, mesmo que fosse apenas um, o ACP tem a obrigação ética de não permitir que sejam discriminados negativamente os associados autocaravanistas quando estacionam o veículo autocaravana em igualdade de circunstâncias com veículos de idêntico gabarito. Tem a obrigação ética não só de não permitir como também de prevenir através de uma acção pedagógica junto dos poderes públicos a que pode ter acesso.

É por tudo isto que me preocupa e incomoda o silêncio do ACP.


(O autor, todas as Quintas-feiras, no Blogue do Papa Léguas Portugal, emite uma opinião sobre assuntos relacionados com o autocaravanismo (e não só) –  AQUI)