quarta-feira, 19 de março de 2014

Encontro em Gaio-Rosário (Portugal)

Moita


Autocaravanismo

Encontro em Gaio-Rosário
Foto Reportagem

Encontro autocaravanista promovido pela União das Freguesias de Gaio-Rosário e Sarilhos Pequenos nos dias 13, 14 e 15 de março de 2014 com o apoio da Câmara Municipal da Moita e da Associação Autocaravanista de Portugal CPA

As fotos, cuja ordem corresponde à sequência do passeio, podem ser vistas AQUI

Para ver as fotos em “tela inteira” não se esqueça de pressionar a tecla “F11”. Para voltar ao formato inicial prima de novo “F11”.


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GAIO-ROSÁRIO e SARILHOS PEQUENOS
(União de Freguesias)

GAIO-ROSÁRIO


Habitada desde há seis mil anos, como atesta a jazida arqueológica descoberta em 1994, a área do Gaio/Rosário pertencia, no século XVI, à Quinta de Martim Afonso, propriedade de D. Cosmo Bernardes de Macedo, fidalgo da Casa d’El Rei D. João III. Contudo, o seu núcleo habitacional só viria a ter maior expressão no princípio do século XX.

Tradicionalmente relacionada com o rio desde a mais remota origem do povoado, a população dedicou-se às atividades ribeirinhas durante décadas, destacando-se a apanha das famosas ostras do Tejo e o transporte de produtos entre as duas margens, cruzando o Mar da Palha. A partir dos finais da década de 60, com o declínio das atividades ribeirinhas tradicionais, a economia passou a depender mais do exterior.

O Gaio e o Rosário apresentam atualmente um crescimento habitacional moderado e qualificado, bem como grandes potencialidades naturais para o desenvolvimento do turismo ligado ao rio.


SARILHOS PEQUENOS

Em Sarilhos Pequenos, todos os pormenores têm uma história, quase sempre relacionada com a faina no rio. Até às décadas de 60/70 do século XX, o sustento de 90 por cento da população ativa provinha das atividades ribeirinhas.

Daí que em algumas portas ainda seja possível ver penduradas as tradicionais redes de pesca que impedem os insetos de entrar. As cores garridas que continuam a ser escolhidas para as fachadas das casas também têm uma ligação com aquela atividade: ainda não há muito tempo, aproveitavam-se as tintas brilhantes dos barcos tradicionais para pintar as paredes exteriores.

A própria malha urbana do povoado, em forma de estrela, servia para o proteger dos ventos marítimos. As casas foram-se reunindo num largo central, de costas para o esteiro, a partir do qual seguem ruas e enfiamentos em direção à borda-d’água.

Em Sarilhos Pequenos, há ainda caminhos que acabam radicalmente em antigas salinas, em áreas de embarque, no estaleiro naval e em portões de quintas onde trabalhavam, sobretudo, as mulheres dos marítimos que, desta forma, participavam no sustento da família. Quinta do Esteiro Furado (propriedade particular) é uma dessas casas rurais que se pode observar na estrada municipal que liga esta localidade ao Gaio, do lado direito.

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